Célio Schwartz

Nascido em Recife, em 10 de abril de 1939, Célio Schwartz é filho de Charles Schwartz e Zlote Schwartz, um casal de judeus poloneses que vieram para o Brasil. Viveu sua infância na capital de Pernambuco. Estudou no Colégio Israelita de Pernambuco e depois no Colégio Americano Batista, onde foi colega de classe de Almir Pernambuquinho, jogador de futebol ídolo de Flamengo e Vasco nos anos 1950/1960. Ao se mudar para o Rio de Janeiro formou-se em engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez parte Escola Superior de Guerra, o que permitiu que conhecesse o Brasil. 

Trabalhou na Beton Schwartz, uma das mais importantes construtoras da Bahia e de Pernambuco, da qual seu pai era o presidente e ele o vice-presidente. A empresa também possuía uma filial no Rio de Janeiro, o que o obrigou a uma rotina de viagens de trabalho entre os estados. O nome da empresa da família foi escolhido por Célio Schwartz. Beton significa concreto em francês. 

"Eu trabalhava com o meu pai. Ele foi uma pessoa sempre muito cuidadosa com os filhos, especialmente comigo, por ser então mais velho e por ter sido desde o primeiro momento maior fã dele, e ao mesmo tempo também o que ele então ansiava, eu sempre conseguia realizar sem ele me dizer. E isso foi o que aproximou muito nós dois." 

Célio em entrevista ao Memória da Indústria

Schwartz foi presidente da Bessa Incorporadora que teve importante atuação no período no qual foi implantado Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC) realizado entre 2007 e 2010. Presidiu, também, a Associação dos Dirigentes de Empreendimentos Imobiliários (ADEMI-RJ). Casado com Raquel Schwartz,Celio tem três filhos: Luciana Schwartz, Ismar Schwarts e Fabio Schwartz. 

ATUAÇÃO NA FIRJAN 

O empresário iniciou sua atuação na Firjan no Conselho Diretor do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), em 1998. Foi suplente da Diretoria Plena do CIRJ e acompanhou de perto a construção da nova sede da Firjan, na Avenida Graça Aranha, no Centro, inaugurada em 12 de setembro de 1994, pelo então presidente João Arthur Donato. 

"A Firjan se tornou uma das maiores entidade do Brasil e um dos motivos foi exatamente a nova sede dela, (...) A inauguração foi qualquer coisa mirabolante.” 

Célio Schwartz ao Memória da Indústria

Para o empresário, a atuação da Firjan foi fundamental para que as empresas do estado aproveitassem as oportunidades que surgiam no país nas últimas décadas.

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- Pelo posicionamento da Firjan no cenário nacional, todas as empresas que pertenciam ao núcleo da entidade foram as que mais se desenvolveram no Brasil e as que mais progrediram. Primeiro com o presidente Arthur João Donato e depois com o doutor Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, que fez com que a Firjan ultrapassasse então todos os limites e se tornasse uma das principais entidades do Brasil. 

Em 2020, o empresário assumiu uma vaga no Conselho de Administração do CIRJ e três anos depois, passou a integrar o Conselho de Eméritos da Firjan.

Fontes:

Entrevista de Célio Schwartz ao projeto Memória da Indústria em 25 de junho de 2024.