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O Sistema FIRJAN - Unificação e Interação

01/1997

Há tempos se falava em “Sistema FIRJAN” para tratar de todas as entidades representativas da indústria fluminense. No entanto, foi somente a partir de 1997 que o princípio de sistema seria implantado de forma orgânica. No início daquele ano, as consideradas atividades-meio da estrutura organizacional da FIRJAN, CIRJ, SENAI-RJ e SESI-RJ foram incorporadas ao Sistema FIRJAN. A medida era mais uma etapa do processo de concretização do conceito de sistema, isto é, de um grupo de partes interdependentes que interagem entre si e se inter-relacionam, formando um todo complexo e unificado com um propósito específico.

Até então estruturas independentes, mas seguindo a mesma filosofia de trabalho, as instituições passaram a abrigar uma área corporativa, que incluía Recursos Humanos, Administração, Suprimentos, Orçamento, Finanças, Contabilidade, Informática, Engenharia, Manutenção e Patrimônio. Com isso se reduziam os custos e, o que fosse poupado na atividade-meio, seria canalizado para a atividade-fim.

A medida foi aprovada pelos Conselhos Regionais do SESI e SENAI e formalizada pelo presidente Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira em janeiro de 1997, através da Resolução Cogecor 1/97 – comissão que definia normas e procedimentos para o Sistema. O documento criou a Superintendência de Administração e Finanças do Sistema FIRJAN, designando-a para a execução das atividades-meio das instituições. A estrutura dessa superintendência incluía três diretorias: administração, financeira e de engenharia.

A implantação do Sistema foi feita gradativamente ao longo do semestre. Os trabalhos de reestruturação foram executados de forma intensa e contaram com o apoio de uma empresa de consultoria e de uma auditoria externa, contratadas por meio de licitação. A integração proporcionou melhor aplicação dos recursos das instituições. Os ganhos foram imediatos: unidade e agilidade nas ações e maior consonância nas decisões. As áreas corporativas foram concentradas no prédio do SENAI da Tijuca, liberando espaços no edifício-sede para as atividades-fim do Sistema. Esse modelo de gestão serviu de referência para outras federações de indústria no país.