Luiz Carlos Renaux

Filho do advogado Adalberto Renaux e da bacharel em artes Leda Maria Costa Renaux, Luiz Carlos Renaux nasceu em 6 de maio de 1950, no Rio de Janeiro. Passou a infância e boa parte da vida morando em Ipanema. Quando jovem gostava de esportes, jogava futebol de praia, tênis, vôlei de praia. Estudou nos Colégios Rio de Janeiro, Santo Inácio e Pedro II. Formou-se em Direito pela Universidade Cândido Mendes em 1974, possui pós-graduação em Direito Coorporativo no IBMEC, além de diversos cursos na Escola Superior de Guerra e na Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialmente em contabilidade. É casado com Renata Mendes de Moraes Renaux, tem dois filhos Marcela Mundim Renaux e Bruno Renaux e seis netos.

- Tive uma influência muito forte do meu pai, que era advogado. Um amigo meu, que o pai também era advogado e tinha um cartório, me convidou para fazer um estágio. Estagiei um ano fazendo escrituras públicas. Todos os contratos que eram lavrados no cartório eu participava de alguma forma. Depois, trabalhei com meu pai no Conselho Federal dos Representantes Comerciais na área de fiscalização das atividades dos representantes e no departamento jurídico. Por lá fiquei até começar a fazer os acordos de conflitos entre representados e representantes. - relembrou Renaux em entrevista ao Memória da Indústria.

Em 1972, Renaux ingressou na companhia Fiat Lux, uma das pioneiras da indústria do ramo de fósforo, fundada em 1904, e com fábrica em São Gonçalo, no leste fluminense. Na empresa foi assessor, gerente e diretor jurídico. Continuou na companhia após ela ter sido adquirida pela sueca Swedish Match. E em 2005, foi nomeado Diretor Administrativo Financeiro, posição que exerceu até 2020. Renaux deixou a empresa um pouco antes de ela ser adquirida pela Philip Morris.

O SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE FÓSFORO E A FIRJAN

Renaux passa a frequentar o Sindicato Nacional de Fósforo (Snifos) em 1975. Em 1992, foi eleito diretor e assume a presidência em 2013, função que exerce até hoje.

O sindicato conta com o apoio da Firjan na defesa de interesses e para o acompanhamento das pautas tributárias e legislativas nos âmbitos federal, estadual e municipais. Um dos casos emblemáticos da atuação conjunta com a Firjan, lembra Renaux, foi no diálogo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) com o setor, e nos debates sobre o controle de preço da antiga Superintendência Nacional de Abastecimento (Sunab), extinta em 1997.

- Toda vez que algum assunto afetava as atividades da indústria de fósforo, seja de que natureza fosse, dialogávamos sobre isso no sindicato. E a Firjan sempre deu suporte de acordo com a demanda. Posso destacar pontos importantes como o auxílio com questões do INMETRO, da Sunab e do Controle Interministerial de Preços (CIP). Foram assuntos que afetavam muito a indústria de uma maneira geral e a Firjan era nossa ponte que mantinha contato com as diversas instâncias, procurando um bom relacionamento.

Renaux passou a integrar o Conselho Superior de Representantes da Firjan, como representante do sindicato, em 1992. Desde então, já fez parte da Diretoria Plena, do Conselho de Administração do Centro Industrial do Rio de Janeiro (Firjan CIRJ), participou como convidado temporário do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RJ) e presidiu o Conselho Empresarial Trabalhista e Sindical da Firjan. O advogado também acompanha de perto as inovações da federação e faz questão de exaltar a excelência da Casa Firjan.

“A Firjan presta um serviço fundamental para as indústrias, mas também para os empreendedores que podem participar através da Firjan CIRJ, que é uma forma de ampliar e fortalecer a sua prestação de serviço. Mas o que ela faz hoje é uma coisa impressionante. A própria Casa Firjan é um exemplo disso. Tudo que tem de moderno, absolutamente tudo, é tratado hoje na Firjan por diversas fontes.” 

Luiz Carlos Renaux ao Memória da Indústria

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Fontes:

Entrevista com Luiz Carlos Renaux ao projeto Memória da Indústria, da Firjan, realizada em 24 de março de 2024; Curriculum vitae de Luiz Carlos Renaux.