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Os primeiros anos do SENAI - Ensino nas indústrias e escolas próprias

01/1950

A fim de atender diretamente à demanda do setor industrial, o SENAI Rio estruturou, logo no início, em 1943, cursos em espaços cedidos pelas próprias indústrias, normalmente próximo às unidades fabris. As primeiras experiências desse gênero foram as escolas na Companhia Carris Força e Luz e na Companhia Progresso Industrial do Brasil, importante indústria de tecelagem mais conhecida como Fábrica de Bangu.

Para a construção de uma rede de escolas próprias na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, foram feitos estudos em 1944 para mapear a concentração das indústrias e a moradia dos operários, de forma a facilitar o transporte e viabilizar a frequência dos alunos às aulas. A região que vai de Triagem à praça da Bandeira parecia ser a mais apropriada, por ser rota da intersecção dos transportes de trem e bonde, normalmente utilizados pelos operários.

Os primeiros edifícios próprios do SENAI Rio foram a sede na Rua Mariz e Barros, a Escola 1 (na Rua São Francisco Xavier) e a Escola 2 (em Triagem), construídos ainda na década de 1940. Em 1950, estavam em construção as escolas de Campos e Vassouras, previa-se a construção da unidade própria de Petrópolis e era adquirido o terreno para a unidade de Nova Friburgo.

Uma resolução do Conselho Nacional do SENAI, de julho de 1954, desmembrou as atividades da 4ª Região, passando a existir três regiões independentes: Distrito Federal, estado do Rio de Janeiro e estado do Espírito Santo. No ano de 1955, as unidades do SENAI possuíam cursos nas áreas de alimentação; vestuário; construção e mobiliário; fiação e tecelagem; joalheria e lapidação de pedras preciosas; química e farmacêutica; gráfica; vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; metalúrgica mecânica e de material elétrico; e transportes marítimos e fluviais. Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, o SENAI na região voltou a ter sua administração unificada.