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FIRJAN Lança o Mapa do Desenvolvimento

01/2006

Após um ciclo de debates e estudos envolvendo mais de mil empresários de diferentes áreas e regiões do estado, especialistas de universidades, autoridades públicas e a equipe técnica da casa, a FIRJAN lançou o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, em 2006. Seu objetivo era identificar as bases necessárias ao desenvolvimento do Rio de Janeiro, estabelecendo focos de atuação e apresentando soluções, numa perspectiva 2006-2015.

O documento propunha soluções dos empresários para os principais desafios do estado, como elevar a qualidade de vida e garantir o crescimento econômico, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. As propostas, agrupadas em 13 temas estratégicos, foram encaminhadas às principais lideranças políticas do estado e do país, incluindo candidatos ao governo estadual e à Presidência da República nas eleições daquele ano.

O primeiro Mapa inspirou ações do poder público e trouxe avanços para o ciclo de recuperação do estado do Rio. Entre as principais, se destacam a implantação do Arco Metropolitano, a eliminação de gargalos de processos para portos e aeroportos, a criação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a reestruturação do sistema de licenciamento ambiental, além do fortalecimento da indústria criativa.

Elaborado em forma de um diagrama, o Mapa identificou os principais objetivos e estabeleceu entre eles relações de causa e efeito. Foi dividido em quatro perspectivas: as Bases do Desenvolvimento, que deveriam ser uma forte liderança empresarial e política, bem como uma gestão pública eficiente. Temas como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura e logística e financiamento também serviriam como pilares do desenvolvimento; os Focos de Atuação, que seriam a competitividade empresarial, interiorização e arranjos produtivos locais, exportação de produtos e serviços e segmentos âncora, que serviriam para sustentar e direcionar as empresas ao mercado.

As outras duas perspectivas eram: o Posicionamento em 2015, a favor de produtos e serviços de alto valor agregado e qualidade reconhecida. Deste modo, o estado poderia tornar-se destaque em exportação de serviços de produto e referência nas áreas de turismo e produção de conhecimento; e o Resultado seria a elevação dos níveis de qualidade de vida, para alcançar o desenvolvimento sustentável.

O documento ajudou a FIRJAN a direcionar suas ações para a área da educação. Nesse sentido, foram ampliadas as ofertas de cursos de formação profissional do SENAI, procurando atender às indústrias. Seis novas unidades foram criadas e três escolas de panificação entraram em funcionamento no estado após o lançamento do Mapa.

Cabe destacar que o balanço do Mapa 2006-2015 mostrou que 74% das ações foram concluídas ou avançaram, representando um resultado bastante expressivo. Entre os resultados alcançados, ressalta-se a concessão à iniciativa privada da BR-393 e BR-101 Norte, cujas obras de adequação da capacidade e ampliação foram iniciadas em 2008. Outra conquista originada pelo Mapa foi a implantação do Arco Metropolitano, que liga Duque de Caxias a Itaguaí, em 2014.

Dez anos depois, a FIRJAN lançou uma nova edição do Mapa, com ações para o período 2016-2025, representando importante contribuição para uma retomada, num momento de crise econômica. O foco foi ainda maior nos desafios do setor industrial. Dez agendas regionais, uma para a capital e nove para o interior foram desenvolvidas, buscando reiterar o compromisso do Sistema FIRJAN com a busca de um desenvolvimento econômico equilibrado para todo o território fluminense.

O Mapa trouxe também um modelo de gestão que possibilita a análise sistemática dos avanços e a realização de ajustes nas propostas e ações. Ou seja, trata-se de um instrumento vivo, que servirá como bússola para as agendas estratégicas do Sistema FIRJAN. O conteúdo detalhado estará disponível em uma plataforma on-line para que todos possam acompanhar os avanços e enviar sugestões.

O foco maior na indústria não significou que o Mapa do Desenvolvimento 2016-2025 fosse dissociado de um contexto maior. Pelo contrário, a sociedade será beneficiada pela concretização de ações que estimulem, direta ou indiretamente, a geração de emprego e a renda e contemplem iniciativas que aprimorem a gestão pública.

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