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Compromisso com o Social - FIRJAN Inicia Nova Etapa

01/1995

O momento era de transição do país e do mundo. A economia fluminense entrava numa fase particularmente promissora. Desde 1993, havia sido registrado no Rio de Janeiro um crescimento industrial, demonstrando uma tendência de recuperação após longo período de estagnação. As previsões eram otimistas: o país conseguia reorganizar a economia e controlar a inflação; e investimentos expressivos eram previstos para o estado do Rio de Janeiro nos próximos anos. Na FIRJAN, o momento era também de transição. 

Em 1995, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira foi eleito presidente da FIRJAN e do CIRJ. Engenheiro por formação, Gouvêa Vieira foi diretor da Ipiranga Química, das empresas do Grupo Petróleo Ipiranga, presidente da Associação Brasileira de Indústria Química (ABIQUIM), conselheiro do BNDES e vice-presidente da FIRJAN, antes de assumir a presidência da instituição. Em sua posse, destacou que a indústria tinha consciência de seu compromisso social e da continua busca pelo desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro. Dentre as medidas estavam o aprofundamento do diálogo com o poder público e a criação de condições para melhor aproveitamento das oportunidades industriais.

Dois fatos marcaram este período: a mobilização de voluntários para a visita do papa João Paulo II e para o Congresso dos Bispos no Riocentro, e o lançamento da campanha Reformas Já, em favor das reformas constitucionais em tramitação no Congresso. Gouvêa Vieira entendeu que as reformas constitucionais eram vitais para a manutenção da estabilidade econômica do país: o Brasil não poderia ser a 9ª economia do mundo e, no entanto, ocupar a 68ª posição em Índice de Desenvolvimento Humano.

Outra meta era criar o Sistema Firjan, unindo as áreas meio (jurídico, financeiro e administrativo) da FIRJAN, SESI, SENAI, IEL e CIRJ e integrando ações das entidades como forma de potencializar as entregas e intensificar o processo de interiorização das entidades, iniciada na gestão anterior. A interiorização ajudaria a equilibrar o desenvolvimento entre as diferentes regiões fluminenses e a reduzir as barreiras entre a capital e o interior. Era preciso impulsionar o desenvolvimento do norte fluminense. Para um melhor desempenho, Gouvêa Vieira destacou a necessidade de buscar parcerias estratégicas com os governos municipais, estadual e federal, bem como com entidades de representação patronal, de trabalhadores e da sociedade civil.